fevereiro 26 2017 0comment

8 construções erguidas em nome do amor

Construir sempre é um ato de amor. Planejar algo que vai proteger, servir como um lar, abrigo, o repouso dos nossos corpos e mentes. Não há nada melhor que ter o seu cantinho e construir ele de acordo com as necessidades de cada um. No passar dos anos grandes construções foram marcos da humanidade, e nós selecionamos 8 destas construções para mostrar pra vocês, confira:

Castelo Boldt – Nova York, EUA
O Castelo Boldt foi um presente de George Boldt, proprietário do hotel Waldorf Astoria, para sua esposa Louise que fazia aniversário no dia 14 de fevereiro, quando também se comemora o Valentine’s Day, considerado o Dia dos Namorados em vários países do mundo. George comprou as ilhas Hart (que se pronuncia “heart“, coração em inglês) e mandou erguer a construção com 120 quartos, em 1900. Infelizmente, sua esposa morreu antes de o castelo ficar pronto. Ele mandou interromper as obras e nunca mais voltou à ilha. Em 1977, uma empresa comprou a propriedade e terminou a construção do Castelo Boldt, que hoje é um dos símbolos mais românticos de Nova York.

Castelo do Mistério – Arizona, EUA
Em 1930, Boyce Luther Gulley recebeu o diagnóstico de tuberculose. Ele, então, deixou a família em Seatlle e mudou-se para Phoênix. Lá, buscou por materiais baratos e começou a construir um castelo para sua filha Mary Lou. Quando morreu, em 1945, um procurador informou Mary Lou sobre sua herança surpresa. Logo, ela se mudou para a propriedade onde morou até morrer, em 2010. 

Castelo Dobroyd – Todmorden, Inglaterra
A construção faz parte da história de John Fielden, um rico proprietário de indústrias, que se apaixonou pela camponesa Ruth Stansfield. Quando John à pediu em casamento, ela aceitou com a condição de que ele lhe construísse um castelo. Com 66 quartos, o Dobroyd foi projetado pelo renomado arquiteto John Gibson. A história, porém, não tem um final feliz. De acordo com os relatos da época, Ruth e John acabaram se afastando por conta do vício da esposa em álcool. Ela morreu em 1877, aos 50 anos. E John passou o resto da vida no castelo.

Castelo Coral – Flórida, EUA
A história começa na Letônia, onde Edward Leedskalnin estava noivo de Agnes Skuvst, que tinha apenas 16 anos. Um dia antes do casamento, Agnes desistiu do relacionamento. Edward mudou-se para a Flórida e começou a fazer esculturas com coral para esquecer a ex-noiva. Após 28 anos de trabalho manual, o artesão resolveu se mudar e levar junto suas obras. Foram três anos de mudança, até que todas as peças fossem instaladas no endereço atual, em Miami.

Castelo Swallow Nest – Crimeia
O primeiro proprietário do terreno foi um general russo que mandou construir o castelo de madeira e o nomeou de Castelo do Amor. Em seguida, ele vendeu a propriedade para um médico que presenteou sua esposa com a residência. Depois da prova de amor, o castelo foi vendido novamente para um proprietário que substituiu a estrutura por pedra. 

Petit Trianon – França
No século VXIII, o Rei Luís XV mandou construir o Petit Trianon em seu jardim botânico para presentear sua amante, Madame de Pompadour. Mas a moça faleceu antes da conclusão da obra. Logo, o rei encontrou um novo amor e ofereceu a construção à Madame Du Barry. Em 1974, após a morte de Luís XV, Du Barry deixa o palácio. O novo rei,  Luís XVI, oferece o Petit Trianon à sua esposa, Maria Antonieta, com a mensagem: “Vós amais as flores, senhora, tenho um bouquet a oferecer-vos. É o Trianon”. Em 1867, o local foi transformado em um museu em homenagem à Maria Antonieta.

Memorial Ashton – Inglaterra
A construção foi erguida em 1907 por ordem do milionário Lord Asthon. O objetivo dele foi criar um memorial para sua segunda esposa, Jessie, que morreu em 1904. O espaço está aberto ao público desde 1909.

Templo de Kodaiji – Japão
Construído para um antigo guerreiro por sua viúva, o Templo de Kodaiji é um refúgio zen-budista com interior ornamentado e jardins. Aberto até hoje, o local já passou por vários incêndios e batalhas, e sobrevive em uma demonstração de paz e tranquilidade. Os visitantes chegam a este santuário para passear pelo belíssimo terreno, aprender sobre a história japonesa e experimentar a atmosfera sombria da tumba que fica no interior com os restos mortais do casal.

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